SOCIOLOGIA
Profª
Kátia Carina Mesquita
3º ANO DO
ENSINO MÉDIO
(PRIMEIRO
TEXTO)
Eixos:
OS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA
Aluno(a):__________________________________________________
Serra
Branca, 2012.
A SOCIOLOGIA estuda as relações sociais e as formas de associação,
considerando as interações que ocorrem na vida em sociedade. Desta forma,
estudar Sociologia é buscar compreender criticamente o mundo que está ao nosso
redor e entender nosso papel como agente de mudança nele. A Sociologia nos
permite enxergar o mundo com outros olhos. Bom
estudo!
OS
CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA
David Émile Durkheim nasceu em 15
de abril de 1858, na França, e morreu em 1917. O princípio sociológico de Durkheim
está fundado no social. Para ele, o que não advém do social não tem importância
para a sociologia que ele pretende fazer. Isso porque a sociedade é a
pré-condição de ser humano: é na sociedade que o indivíduo. A vida social unifica
estrutura e gera significados para a existência humana. Ele é determinista,
dando absoluto predomínio ao social tanto no plano causal quanto no plano das
ações.
O social existe no plano ideal.
Para Durkheim, é no social que está tudo aquilo que a gente sabe que os antepassados
descobriram e que as futuras gerações irão descobrir. O social é universal e,
por isso, objetivo e racional.
REPRESENTAÇÕES COLETIVAS
O social cria representações
coletivas, que são atitudes comuns de uma determinada coletividade em uma determinada
época. Esta representação coletiva independe dos indivíduos, pois o indivíduo
não tem poder criativo. Em Durkheim, o social que determina o indivíduo. É como
se cada indivíduo trouxesse em si a marca do social, e esta marca determinasse
suas ações.
DIVISÃO DO TRABALHO E FUNCIONALISMO
A divisão do trabalho, para ele,
pode ser: normal ou geral e anômica ou patológica.
ü Normal é o que se repete de maneira igual, o que funciona espontaneamente,
gerando a solidariedade necessária à evolução do social.
ü patológico é aquilo que difere do normal.
Durkheim acha que as coisas
tendem à normalidade: até o patológico caminha para a normalidade. Durkheim
compara a sociedade a um corpo humano, onde o Estado é o cérebro, elaborando representações
coletivas que aperfeiçoem a solidariedade. Para ele, todas as partes do corpo
tem uma função, não havendo hierarquias entre as diferentes partes. É uma
sociedade harmônica.
Até o crime é considerado normal
porque não há sociedade onde não haja crime e também tem uma função social, a
função de manter e gerar uma coesão social. Quando acontece um crime, a consciência
coletiva é atingida: o social é agredido pelo indivíduo.
Um ato não ofende a consciência coletiva
porque seja criminoso, mas é criminoso porque ofende a consciência coletiva. No
entanto, o Estado pode fortalecer a consciência coletiva através da punição do
criminoso. É através da punição do criminoso que a consciência coletiva mantém
a sua vitalidade. A pena impede um crescimento exagerado do crime, não permitindo
que ele se torne patológico.
Em uma visão durkheimiana, a
impunidade, não-punição do crime pelo Estado, enfraquece a consciência
coletiva, os laços de solidariedade, gerando um estado de anomia. Quando o
patológico prevalece sobre o normal, há uma desestruturação social. O estado de
anomia é uma situação limite e sem função na sociedade.
SOLIDARIEDADE MECÂNICA À
ORGÂNICA
Solidariedade mecânica
Em De la Division du Travail
Social, Durkheim esclarece que a existência de uma sociedade, bem como a própria
coesão social, está baseada num grau de consenso entre os indivíduos e que ele designa
de solidariedade. De acordo com o autor, há dois tipos de solidariedade: a
mecânica e a orgânica.
A solidariedade mecânica
prevalece naquelas sociedades ditas "primitivas" ou
"arcaicas", ou seja, em agrupamentos humanos de tipo tribal formado
por clãs. Nestas sociedades, os indivíduos que a integram compartilham das
mesmas noções e valores sociais tanto no que se refere às crenças religiosas
como em relação aos interesses materiais necessários a subsistência do grupo,
essa correspondência de valores assegura a coesão social.
Solidariedade orgânica
De modo distinto, existe a
solidariedade orgânica que é a do tipo que predomina nas sociedades ditas
"modernas" ou "complexas" do ponto de vista da maior
diferenciação individual e social (o conceito deve ser aplicado às sociedades capitalistas).
Além de não compartilharem dos mesmos valores e crenças sociais, os interesses individuais
são bastante distintos e a consciência de cada indivíduo é mais acentuada.
A divisão econômica do trabalho
social é mais desenvolvida e complexa e se expressa nas diferentes profissões e
variedade das atividades industriais. Durkheim emprega alguns conceitos das ciências
naturais, em particular da biologia (muito em uso na época em que ele começou
seus estudos sociológicos) com objetivo de fazer uma comparação entre a
diferenciação crescente sobre a qual se assenta a solidariedade orgânica.
Durkheim concebe as sociedades complexas
como grandes organismos vivos, onde os órgãos são diferentes entre si (que
neste caso corresponde à divisão do trabalho), mas todos dependem um do outro
para o bom funcionamento do ser vivo. A crescente divisão social do trabalho
faz aumentar também o grau de interdependência entre os indivíduos.
Para garantir a coesão social,
portanto, onde predomina a solidariedade orgânica, a coesão social não está
assentada em crenças e valores sociais, religiosos, na tradição ou nos costumes
compartilhados, mas nos códigos e regras de conduta que estabelecem direitos e
deveres e se expressam em normas jurídicas: isto é, o direito.
O
FATO SOCIAL
• “É fato social toda maneira de
fazer, fixada ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior", ou
ainda, "que é geral no conjunto de uma dada sociedade tendo, ao mesmo
tempo, uma existência própria, independente das suas manifestações
individuais”.
• Três características dos fatos
sociais:
a. COERÇÃO SOCIAL
b. EXTERIORIDADE
c. GENERALIDADE
Coerção
social
A força que obriga o indivíduo a conduta e a
formas de pensar específicas – manifestas em representações coletivas e regras
de comportamento.
• Exemplos: modelos de relações
familiares, religião, língua, códigos legais etc.
ü Coerção social direta: direito,
educação, família e religião; coerção social indireta: língua, sistema
econômico, desenvolvimento tecnológico. “A coerção social não exclui necessariamente
a personalidade individual”.
Exterioridade
Existem e atuam sobre os
indivíduos independentemente de sua vontade ou de sua adesão consciente, ou
seja, eles são exteriores aos indivíduos.
• As regras sociais, as crenças,
os costumes, as leis e os valores já existem antes do nascimento das pessoas;
são a elas impostos por mecanismos de coerção social, como a educação.
Portanto, os fatos sociais são ao
mesmo tempo coercitivos e dotados de existência exterior às consciências
individuais.
Uma conclusão lógica importante é
que todo processo de socialização implica um alto grau de coerção (imposição).
Generalidade
É social todo fato que é geral,
que se repete em todos os indivíduos ou, pelo menos, na maioria deles.
Os fatos sociais manifestam sua
natureza coletiva ou um estado comum ao grupo, como as formas de habitação, de
comunicação, os sentimentos e a moral.
A generalidade distingue o
essencial do fortuito e especifica a natureza sociológica dos fenômenos.
Mas, ATENÇÃO: um fato social é
geral porque é coletivo, mas não pode ser considerado um fenômeno coletivo
apenas por ser geral. Quando falamos em um fato coletivo, afirmamos que esse
fato é independente de suas manifestações individuais.
Dito de um outro modo, um fato
não é social por ser generalizado em uma dada coletividade, porém é geral para
a coletividade por ser social.
FATO
SOCIAL NORMAL
Quando se encontra generalizado
pela sociedade ou quando desempenha alguma função importante para sua adaptação
ou sua evolução.
A generalidade de um fato social,
isto é, sua unanimidade, é garantia de normalidade na medida em que representa
o consenso social, a vontade coletiva, ou o acordo de um grupo a respeito de
uma determinada questão.
"Para saber se o estado
econômico atual dos povos europeus, com sua característica ausência de
organização, é normal ou não, procurar-se-á no passado o que lhe deu origem. Se
estas condições são ainda aquelas em que atualmente se encontra nossa
sociedade, é porque a situação é normal,
a despeito dos protestos que desencadeia”.
FATO
SOCIAL PATOLÓGICO
Quando um fato põe em risco a
harmonia, o acordo, o consenso e, portanto, a adaptação e a evolução da
sociedade, então estamos diante de um acontecimento de caráter mórbido e de uma
sociedade doente. Patológico é aquele
que se encontra fora dos limites
permitidos pela ordem social e pela moral vigente. Como as doenças, são
transitórios e excepcionais.
Uma sociedade que não consegue se
proteger punindo seus membros, pois lhe falta os parâmetros do “certo” e do
“errado” é uma sociedade anômica.
Anomia: ausência de regras
instituídas e orientadoras da conduta dos indivíduos.
Atividades
1) Qual a contribuição de
Durkheim para a Sociologia?
2) Segundo Durkheim, qual é o
objeto de estudo da Sociologia?
3) Quais são as características
do Fato Social? Explique cada uma delas.
4) O que é o fato social normal e
patológico? Dê exemplo para cada um deles.
5) De acordo com a definição de
Fato Social formulada por Durkheim, assinale a alternativa INCORRETA:
a) A escola é um fato social e –
como instituição – cumpre um relevante papel na formatação do comportamento
individual em consonância com as regras e valores presentes na consciência
coletiva.
b) O ato de adoecer é um fato
social, pois possuindo motivações biológicas podem ser percebidos como exteriores
aos indivíduos; excetuando-se as doenças psicossomáticas e influenciadas por
fatores sociais.
c) A arquitetura de nossas casas
constitui um fato social, na medida em que seguimos padrões e obedecemos a um
senso estético exterior às nossas consciências individuais.
d) O sistema eleitoral é um fato
social, porque pertence à esfera da vida política.
6) Sobre a Sociologia de Durkheim
assinale com (V) as afirmativas verdadeiras e com (F) as falsas.
a) ( ) O objeto de estudo da
Sociologia segundo Durkheim é a ação social.
b) ( ) O casamento, a educação, a
escola, a religião, o crime, são exemplos de fato social.
c) ( ) Durkheim se esforçou para
emancipar a Sociologia das demais teorias da sociedade.
d) ( ) Segundo Durkheim, a
sociologia tinha por finalidade não só explicar a sociedade como também encontrar
soluções para vida social.
e) ( ) O objetivo máximo da vida
social, de acordo com Durkheim é promover a harmonia da sociedade consigo mesma
e com as demais sociedades.
f) ( ) O crime não pode ser
considerado um fato social normal.
g) ( ) A sociedade apresenta como
todo organismo, estados normais e patológicos.
h) ( ) Sanções espontâneas são
aquelas prescritas pela sociedade em forma de leis nas quais se estabelece a
infração e a penalidade subseqüente.
MAX
WEBER
Max Weber nasceu em Erfurt, em 21
de abril de 1864, e faleceu em junho de 1920. Weber vive numa época em que as
idéias de Freud impactavam as ciências
sociais e em que os valores do
individualismo moderno começavam a se consolidar. A grande inovação que Weber
trouxe para a sociologia foi o individualismo metodológico. Para ele, o
indivíduo escolhe ser o que é, embora as escolhas sejam limitadas pelo grau de
conhecimento do indivíduo e pelas oportunidades oferecidas pela sociedade. O
indivíduo é levado a escolher em todo instante, o que faz da vida uma constante
possibilidade de mudança. O indivíduo escolhe em meio aos embates da vida
social. Essa ideia faz com que o sentido da vida, da história, seja dado pelo próprio
indivíduo. Os processos não têm sentido neles mesmos, mas são os indivíduos que
dão sentido aos processos.
AÇÃO
SOCIAL
É a conduta humana dotada de sentido.
A ação social é o comportamento humano com
uma intenção. Ex: uma festa, um assalto.
A ação social pode ser positiva
ou negativa, dependendo do sentido que o ser humano dê a ela. A ação social
gera efeitos sobre a realidade, pois toda ação modifica alguma coisa, causa
reação positiva ou negativa. Este processo ação-reação causa efeitos que
contribuirá para modificar a realidade. Ex: Ataque coordenado de criminosos em
São Paulo tem gerado sentimento de medo, pânico e completa insegurança entre a
população da região e de outros Estados.
A sociedade em Weber é vista como
um conjunto de esferas autônomas que dão sentido às ações individuais. Mas só o
indivíduo é capaz de realizar ações sociais. A ação social é uma ação cujo sentido
é orientado para o outro. Um conjunto de ações não é necessariamente ação
social. Para que haja uma ação social, o sentido da ação deve ser orientada
para o outro. Seja esta ação para o ‘bem’ ou o ‘mal’ do outro. A ação social
não implica uma reciprocidade de sentidos: o outro pode até não saber da
intenção do agente.
Para Weber há quatro tipos de
ação social: ação social tradicional, ação social afetiva, ação social racional
quanto aos valores, ação social racional
quanto aos fins.
Ação social tradicional: é aquela que o indivíduo toma de
maneira automática, sem pensar para realiza-la.
Ação social afetiva: implica uma maior participação
do agente, mas são respostas mais emocionais que racionais. Ex.: relações
familiares.
Segundo Weber, estas duas
primeiras ações sociais não interessam à sociologia.
Ação racional com relação a valores é aquela em que o sociólogo
consegue construir uma racionalidade a partir dos valores presentes na sociedade.
Esta ação social requer uma ética da convicção, um senso de missão que o
indivíduo precisa cumprir em função dos valores que ele preza.
Ação racional com relação aos fins: É aquela em que o indivíduo
escolhe levando em consideração os fins que ele pretende atingir e os meios
disponíveis para isso. A pessoa avalia se a ação que ela quer realizar vale a
pena, tendo em vista as dificuldades que ele precisará enfrentar em decorrência
de sua ação. Requer uma ética de responsabilidade
do indivíduo por seus atos.
Relação social não é o encontro
de pessoas, mas a consciência de ambas do sentido da ação. A relação social é
sempre probabilística, porque ela se fundamenta na probabilidade de ocorrer
determinado evento, o que inclui oportunidade e risco. A vida social é
totalmente instável: a única coisa estável da vida social é a possibilidade (e
necessidade) de escolha. Não há determinismos sobre a o que será a sociedade.
Por isso, as análises sociológicas são baseadas em probabilidades e não em
verdades.
DOMINAÇÃO
Como já dissemos a vida social
para Weber é uma luta constante. Por conta disso, ele não vê possibilidade de
relação social sem dominação. Todas as esferas da ação humana estão marcadas por
algum tipo de dominação. Não existe e nem vai existir sociedade sem dominação,
porque a dominação é condição de ser da sociedade.
A dominação faz com que o indivíduo obedeça a
uma ordem acreditando que está realizando sua própria vontade. O indivíduo
conforma-se a um padrão por sua própria escolha e acha que está tomando uma decisão
própria. Existem pelo menos três tipos de dominação legítima:
ü Legitimação tradicional,
ü legitimação carismática e
ü legitimação racional.
Para Weber a burocracia é a mais bem acabada
forma de dominação legítima e racional. A burocracia baseia-se na crença na
legalidade ou racionalidade de uma ordem. A burocracia mais eficaz de exercer a
dominação. E é uma conseqüência do processo de racionalização da vida social
moderna, sendo responsável pelo gerenciamento concentrado dos meios de
administração da sociedade.
KARL MARX
Karl Marx (1818-1883) talvez seja o mais conhecido cientista
social e também o menos conhecido. Explico melhor: é difícil encontrar alguém
que nunca tenha ouvido falar de Marx, mas também é difícil encontrar pessoas
que conheçam bem as ideias deste autor.
Talvez porque o pensamento de Marx seja muito aberto, o
que possibilita leituras diferenciadas. Mas o pensamento de Marx é mais bem
aproveitado pelos economistas que pelos cientistas sociais. Isso porque para
Marx, a mercadoria é a base de todas as relações sociais, e este é o
ponto-chave para a compreensão de suas ideias. Para ele, há uma tendência
histórica das relações sociais se mercantilizarem: tudo vira mercadoria.
Provavelmente Marx tenha dado tanta importância à economia
porque estivesse presenciando as mudanças sociais provocadas pela Revolução
Industrial, principalmente nas relações de trabalho. A partir da centralidade
da mercadoria no pensamento de Marx, podemos entender alguns de seus conceitos mais importantes. Comecemos
pela divisão do trabalho.
DIVISÃO DO TRABALHO
Evolutivamente, a divisão do trabalho é a segunda maneira
de construir relações sociais de produção, que são formas como as sociedades se
organizam para suprir suas necessidades. A primeira é a cooperação. Falar em divisão
do trabalho em Marx é falar em formas de propriedade. Isso porque a divisão do
trabalho se dá entre quem concede e quem executa o trabalho, entre os donos dos
meios de produção e os donos da força de trabalho.
CLASSES
Da divisão do trabalho surgem as classes. Para Marx, as
classes não são constituídas de agregados
de indivíduos, mas são definidas estruturalmente: as classes são efeito da
estrutura.
No modo de produção antigo as classes eram a dos patrícios
e dos escravos; no modo de produção feudal, havia senhores e servos; no modo de
produção capitalista, burgueses e operários. Há sempre uma relação de oposição
entre duas classes, de modo que uma não existe sem a outra. Esta oposição ele
chamou de luta de classes.
LUTA DE CLASSES
A luta de classes, assim como as classes decorrem da
divisão do trabalho. Nas sociedades modernas a luta de classes se dá entre
capitalistas ou burgueses (donos dos meios de produção) e trabalhadores ou
proletariado (donos da força de trabalho). O trabalho nas sociedades modernas é
denunciado por Marx pelo seu caráter exploratório do trabalhador. No entanto,
Marx vê uma solução para esta relação exploratória: a revolução que seria feita
pelo proletariado. No entanto, a revolução do proletariado contra o modo de
produção capitalista só não acontece, segundo Marx, devido à alienação.
FETICHISMO
A separação da mercadoria produzida pelo trabalhador dele
mesmo esconde o caráter social do trabalho. O fetichismo se dá quando a relação
entre os valores aparece como algo natural, independente dos homens que os
criaram. A criatura se desgarra do criador. O fetichismo incapacita o homem de enxergar
o que há por trás das relações sociais. E o maior exemplo de fetichismo da
mercadoria é a maisvalia.
MAIS-VALIA
A mais-valia é o excedente de trabalho não pago, não
incluído no salário do trabalhador. É a mais-valia que forma o lucro que será
investido para aumentar o capital.
ALIENAÇÃO
A alienação faz com que o trabalhador não se reconheça no
produto de seu trabalho, não percebendo a sua condição de explorado. A solução para
o problema da alienação passa por uma luta política do próprio proletariado e
não pela educação.
IDEOLOGIA
Como dissemos, as classes dominantes controlam os meios de
produção. A infraestrutura (conhecimentos, fábricas, sementes, tecnologia
etc.), que está nas mãos da classe dominante, determina a superestrutura
(Estado, Direito, Religião, Cultura etc.). A superestrutura é uma construção
ideológica que serve para garantir o poder da classe dominante, mantendo a
classe trabalhadora alienada.
Charge e Sociologia
Atividade
1) Produza uma charge abordando a temática “classes” ou
desigualdade social.
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Aplicando a teoria a prática
cotidiana: questões para a reflexão
sociológica.
02) Por que as pessoas de um bairro se unem para criar uma
associação comunitária, ou de bairro?
3) Por que os brasileiros que nunca entraram em uma
igreja se dizem ser católicos?
3) Por que a sociedade repugna o usuário de maconha?
4) Por que existem leis e normas na escola? Elas são necessárias?
5) Por que usamos roupas para sair de casa? Usar roupa é um fato
social? Por
quê?
Atividade
6) Produza um resumo abordando as principais ideias
apresentadas pelos três sociólogos estudados (Durkheim, Weber e Marx).