sexta-feira, 20 de abril de 2012

3º ANO DO ENSINO MÉDIO (PRIMEIRO TEXTO)


E.E.E.F E MÉDIO SENADOR JOSÉ GAUDÊNCIO

SOCIOLOGIA
Profª Kátia Carina Mesquita


3º ANO DO ENSINO MÉDIO
(PRIMEIRO TEXTO)

Eixos: OS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA


Aluno(a):__________________________________________________



Serra Branca, 2012.




A SOCIOLOGIA estuda as relações sociais e as formas de associação, considerando as interações que ocorrem na vida em sociedade. Desta forma, estudar Sociologia é buscar compreender criticamente o mundo que está ao nosso redor e entender nosso papel como agente de mudança nele. A Sociologia nos permite enxergar o mundo com outros olhos. Bom estudo!

OS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA

 ÉMILLE Durkheim
David Émile Durkheim nasceu em 15 de abril de 1858, na França, e morreu em 1917. O princípio sociológico de Durkheim está fundado no social. Para ele, o que não advém do social não tem importância para a sociologia que ele pretende fazer. Isso porque a sociedade é a pré-condição de ser humano: é na sociedade que o indivíduo. A vida social unifica estrutura e gera significados para a existência humana. Ele é determinista, dando absoluto predomínio ao social tanto no plano causal quanto no plano das ações.
O social existe no plano ideal. Para Durkheim, é no social que está tudo aquilo que a gente sabe que os antepassados descobriram e que as futuras gerações irão descobrir. O social é universal e, por isso, objetivo e racional.
REPRESENTAÇÕES COLETIVAS
O social cria representações coletivas, que são atitudes comuns de uma determinada coletividade em uma determinada época. Esta representação coletiva independe dos indivíduos, pois o indivíduo não tem poder criativo. Em Durkheim, o social que determina o indivíduo. É como se cada indivíduo trouxesse em si a marca do social, e esta marca determinasse suas ações.
DIVISÃO DO TRABALHO E FUNCIONALISMO
A divisão do trabalho, para ele, pode ser: normal ou geral e anômica ou patológica.
ü  Normal é o que se repete de maneira igual, o que funciona espontaneamente, gerando a solidariedade necessária à evolução do social.
ü  patológico é aquilo que difere do normal.
Durkheim acha que as coisas tendem à normalidade: até o patológico caminha para a normalidade. Durkheim compara a sociedade a um corpo humano, onde o Estado é o cérebro, elaborando representações coletivas que aperfeiçoem a solidariedade. Para ele, todas as partes do corpo tem uma função, não havendo hierarquias entre as diferentes partes. É uma sociedade harmônica.
Até o crime é considerado normal porque não há sociedade onde não haja crime e também tem uma função social, a função de manter e gerar uma coesão social. Quando acontece um crime, a consciência coletiva é atingida: o social é agredido pelo indivíduo.
Um ato não ofende a consciência coletiva porque seja criminoso, mas é criminoso porque ofende a consciência coletiva. No entanto, o Estado pode fortalecer a consciência coletiva através da punição do criminoso. É através da punição do criminoso que a consciência coletiva mantém a sua vitalidade. A pena impede um crescimento exagerado do crime, não permitindo que ele se torne patológico.
Em uma visão durkheimiana, a impunidade, não-punição do crime pelo Estado, enfraquece a consciência coletiva, os laços de solidariedade, gerando um estado de anomia. Quando o patológico prevalece sobre o normal, há uma desestruturação social. O estado de anomia é uma situação limite e sem função na sociedade.

SOLIDARIEDADE MECÂNICA À
ORGÂNICA

Solidariedade mecânica
Em De la Division du Travail Social, Durkheim esclarece que a existência de uma sociedade, bem como a própria coesão social, está baseada num grau de consenso entre os indivíduos e que ele designa de solidariedade. De acordo com o autor, há dois tipos de solidariedade: a mecânica e a orgânica.
A solidariedade mecânica prevalece naquelas sociedades ditas "primitivas" ou "arcaicas", ou seja, em agrupamentos humanos de tipo tribal formado por clãs. Nestas sociedades, os indivíduos que a integram compartilham das mesmas noções e valores sociais tanto no que se refere às crenças religiosas como em relação aos interesses materiais necessários a subsistência do grupo, essa correspondência de valores assegura a coesão social.
Solidariedade orgânica
De modo distinto, existe a solidariedade orgânica que é a do tipo que predomina nas sociedades ditas "modernas" ou "complexas" do ponto de vista da maior diferenciação individual e social (o conceito deve ser aplicado às sociedades capitalistas). Além de não compartilharem dos mesmos valores e crenças sociais, os interesses individuais são bastante distintos e a consciência de cada indivíduo é mais acentuada.
A divisão econômica do trabalho social é mais desenvolvida e complexa e se expressa nas diferentes profissões e variedade das atividades industriais. Durkheim emprega alguns conceitos das ciências naturais, em particular da biologia (muito em uso na época em que ele começou seus estudos sociológicos) com objetivo de fazer uma comparação entre a diferenciação crescente sobre a qual se assenta a solidariedade orgânica.
Durkheim concebe as sociedades complexas como grandes organismos vivos, onde os órgãos são diferentes entre si (que neste caso corresponde à divisão do trabalho), mas todos dependem um do outro para o bom funcionamento do ser vivo. A crescente divisão social do trabalho faz aumentar também o grau de interdependência entre os indivíduos.
Para garantir a coesão social, portanto, onde predomina a solidariedade orgânica, a coesão social não está assentada em crenças e valores sociais, religiosos, na tradição ou nos costumes compartilhados, mas nos códigos e regras de conduta que estabelecem direitos e deveres e se expressam em normas jurídicas: isto é, o direito.
O FATO SOCIAL
• “É fato social toda maneira de fazer, fixada ou não, suscetível de exercer sobre o  indivíduo uma coerção exterior", ou ainda, "que é geral no conjunto de uma dada sociedade tendo, ao mesmo tempo, uma existência própria, independente das suas manifestações individuais”.
• Três características dos fatos sociais:
a. COERÇÃO SOCIAL
b. EXTERIORIDADE
c. GENERALIDADE
Coerção social
 A força que obriga o indivíduo a conduta e a formas de pensar específicas – manifestas em representações coletivas e regras de comportamento.
• Exemplos: modelos de relações familiares, religião, língua, códigos legais etc.
ü  Coerção social direta: direito, educação, família e religião; coerção social indireta: língua, sistema econômico, desenvolvimento tecnológico. “A coerção social não exclui necessariamente a personalidade individual”.
Exterioridade
Existem e atuam sobre os indivíduos independentemente de sua vontade ou de sua adesão consciente, ou seja, eles são exteriores aos indivíduos.
• As regras sociais, as crenças, os costumes, as leis e os valores já existem antes do nascimento das pessoas; são a elas impostos por mecanismos de coerção social, como a educação.
Portanto, os fatos sociais são ao mesmo tempo coercitivos e dotados de existência exterior às consciências individuais.
Uma conclusão lógica importante é que todo processo de socialização implica um alto grau de coerção (imposição).

Generalidade
É social todo fato que é geral, que se repete em todos os indivíduos ou, pelo menos, na maioria deles.
Os fatos sociais manifestam sua natureza coletiva ou um estado comum ao grupo, como as formas de habitação, de comunicação, os sentimentos e a moral.
A generalidade distingue o essencial do fortuito e especifica a natureza sociológica dos fenômenos.
Mas, ATENÇÃO: um fato social é geral porque é coletivo, mas não pode ser considerado um fenômeno coletivo apenas por ser geral. Quando falamos em um fato coletivo, afirmamos que esse fato é independente de suas manifestações individuais.
Dito de um outro modo, um fato não é social por ser generalizado em uma dada coletividade, porém é geral para a coletividade por ser social.
FATO SOCIAL NORMAL
Quando se encontra generalizado pela sociedade ou quando desempenha alguma função importante para sua adaptação ou sua evolução.
A generalidade de um fato social, isto é, sua unanimidade, é garantia de normalidade na medida em que representa o consenso social, a vontade coletiva, ou o acordo de um grupo a respeito de uma determinada questão.
"Para saber se o estado econômico atual dos povos europeus, com sua característica ausência de organização, é normal ou não, procurar-se-á no passado o que lhe deu origem. Se estas condições são ainda aquelas em que atualmente se encontra nossa sociedade, é porque a situação é  normal, a despeito dos protestos que desencadeia”.
FATO SOCIAL PATOLÓGICO
Quando um fato põe em risco a harmonia, o acordo, o consenso e, portanto, a adaptação e a evolução da sociedade, então estamos diante de um acontecimento de caráter mórbido e de uma sociedade doente.  Patológico é aquele que se encontra fora dos  limites permitidos pela ordem social e pela moral vigente. Como as doenças, são transitórios e excepcionais.
Uma sociedade que não consegue se proteger punindo seus membros, pois lhe falta os parâmetros do “certo” e do “errado” é uma sociedade anômica.
Anomia: ausência de regras instituídas e orientadoras da conduta dos indivíduos.

Atividades
1) Qual a contribuição de Durkheim para a Sociologia?
2) Segundo Durkheim, qual é o objeto de estudo da Sociologia?
3) Quais são as características do Fato Social? Explique cada uma delas.
4) O que é o fato social normal e patológico? Dê exemplo para cada um deles.
5) De acordo com a definição de Fato Social formulada por Durkheim, assinale a alternativa INCORRETA:
a) A escola é um fato social e – como instituição – cumpre um relevante papel na formatação do comportamento individual em consonância com as regras e valores presentes na consciência coletiva.
b) O ato de adoecer é um fato social, pois possuindo motivações biológicas podem ser percebidos como exteriores aos indivíduos; excetuando-se as doenças psicossomáticas e influenciadas por fatores sociais.
c) A arquitetura de nossas casas constitui um fato social, na medida em que seguimos padrões e obedecemos a um senso estético exterior às nossas consciências individuais.
d) O sistema eleitoral é um fato social, porque pertence à esfera da vida política.
6) Sobre a Sociologia de Durkheim assinale com (V) as afirmativas verdadeiras e com (F) as falsas.
a) ( ) O objeto de estudo da Sociologia segundo Durkheim é a ação social.
b) ( ) O casamento, a educação, a escola, a religião, o crime, são exemplos de fato social.
c) ( ) Durkheim se esforçou para emancipar a Sociologia das demais teorias da sociedade.
d) ( ) Segundo Durkheim, a sociologia tinha por finalidade não só explicar a sociedade como também encontrar soluções para vida social.
e) ( ) O objetivo máximo da vida social, de acordo com Durkheim é promover a harmonia da sociedade consigo mesma e com as demais sociedades.
f) ( ) O crime não pode ser considerado um fato social normal.
g) ( ) A sociedade apresenta como todo organismo, estados normais e patológicos.
h) ( ) Sanções espontâneas são aquelas prescritas pela sociedade em forma de leis nas quais se estabelece a infração e a penalidade subseqüente.

MAX WEBER


Max Weber nasceu em Erfurt, em 21 de abril de 1864, e faleceu em junho de 1920. Weber vive numa época em que as idéias de   Freud impactavam as ciências sociais e em   que os valores do individualismo moderno começavam a se consolidar. A grande inovação que Weber trouxe para a sociologia foi o individualismo metodológico. Para ele, o indivíduo escolhe ser o que é, embora as escolhas sejam limitadas pelo grau de conhecimento do indivíduo e pelas oportunidades oferecidas pela sociedade. O indivíduo é levado a escolher em todo instante, o que faz da vida uma constante possibilidade de mudança. O indivíduo escolhe em meio aos embates da vida social. Essa ideia faz com que o sentido da vida, da história, seja dado pelo próprio indivíduo. Os processos não têm sentido neles mesmos, mas são os indivíduos que dão sentido aos processos.

AÇÃO SOCIAL
É a conduta humana dotada de sentido. A ação social é o comportamento   humano com uma intenção. Ex: uma festa, um assalto.
A ação social pode ser positiva ou negativa, dependendo do sentido que o ser humano dê a ela. A ação social gera efeitos sobre a realidade, pois toda ação modifica alguma coisa, causa reação positiva ou negativa. Este processo ação-reação causa efeitos que contribuirá para modificar a realidade. Ex: Ataque coordenado de criminosos em São Paulo tem gerado sentimento de medo, pânico e completa insegurança entre a população da região e de outros Estados.
A sociedade em Weber é vista como um conjunto de esferas autônomas que dão sentido às ações individuais. Mas só o indivíduo é capaz de realizar ações sociais. A ação social é uma ação cujo sentido é orientado para o outro. Um conjunto de ações não é necessariamente ação social. Para que haja uma ação social, o sentido da ação deve ser orientada para o outro. Seja esta ação para o ‘bem’ ou o ‘mal’ do outro. A ação social não implica uma reciprocidade de sentidos: o outro pode até não saber da intenção do agente.
Para Weber há quatro tipos de ação social: ação social tradicional, ação social afetiva, ação social racional quanto aos valores, ação social  racional quanto aos fins.
Ação social tradicional: é aquela que o indivíduo toma de maneira automática, sem pensar para realiza-la.
Ação social afetiva: implica uma maior participação do agente, mas são respostas mais emocionais que racionais. Ex.: relações familiares.
Segundo Weber, estas duas primeiras ações sociais não interessam à sociologia.
Ação racional com relação a valores é aquela em que o sociólogo consegue construir uma racionalidade a partir dos valores presentes na sociedade. Esta ação social requer uma ética da convicção, um senso de missão que o indivíduo precisa cumprir em função dos valores que ele preza.
Ação racional com relação aos fins: É aquela em que o indivíduo escolhe levando em consideração os fins que ele pretende atingir e os meios disponíveis para isso. A pessoa avalia se a ação que ela quer realizar vale a pena, tendo em vista as dificuldades que ele precisará enfrentar em decorrência de sua ação. Requer uma ética de  responsabilidade do indivíduo por seus atos.
Relação social não é o encontro de pessoas, mas a consciência de ambas do sentido da ação. A relação social é sempre probabilística, porque ela se fundamenta na probabilidade de ocorrer determinado evento, o que inclui oportunidade e risco. A vida social é totalmente instável: a única coisa estável da vida social é a possibilidade (e necessidade) de escolha. Não há determinismos sobre a o que será a sociedade. Por isso, as análises sociológicas são baseadas em probabilidades e não em verdades.
DOMINAÇÃO
Como já dissemos a vida social para Weber é uma luta constante. Por conta disso, ele não vê possibilidade de relação social sem dominação. Todas as esferas da ação humana estão marcadas por algum tipo de dominação. Não existe e nem vai existir sociedade sem dominação, porque a dominação é condição de ser da sociedade.
 A dominação faz com que o indivíduo obedeça a uma ordem acreditando que está realizando sua própria vontade. O indivíduo conforma-se a um padrão por sua própria escolha e acha que está tomando uma decisão própria. Existem pelo menos três tipos de dominação legítima:
ü  Legitimação tradicional,
ü   legitimação carismática e
ü  legitimação racional.
 Para Weber a burocracia é a mais bem acabada forma de dominação legítima e racional. A burocracia baseia-se na crença na legalidade ou racionalidade de uma ordem. A burocracia mais eficaz de exercer a dominação. E é uma conseqüência do processo de racionalização da vida social moderna, sendo responsável pelo gerenciamento concentrado dos meios de administração da sociedade.

KARL MARX

Karl Marx (1818-1883) talvez seja o mais conhecido cientista social e também o menos conhecido. Explico melhor: é difícil encontrar alguém que nunca tenha ouvido falar de Marx, mas também é difícil encontrar pessoas que conheçam bem as ideias deste autor.
Talvez porque o pensamento de Marx seja muito aberto, o que possibilita leituras diferenciadas. Mas o pensamento de Marx é mais bem aproveitado pelos economistas que pelos cientistas sociais. Isso porque para Marx, a mercadoria é a base de todas as relações sociais, e este é o ponto-chave para a compreensão de suas ideias. Para ele, há uma tendência histórica das relações sociais se mercantilizarem: tudo vira mercadoria.
Provavelmente Marx tenha dado tanta importância à economia porque estivesse presenciando as mudanças sociais provocadas pela Revolução Industrial, principalmente nas relações de trabalho. A partir da centralidade da mercadoria no pensamento de Marx, podemos entender alguns de  seus conceitos mais importantes. Comecemos pela divisão do trabalho.



DIVISÃO DO TRABALHO

Evolutivamente, a divisão do trabalho é a segunda maneira de construir relações sociais de produção, que são formas como as sociedades se organizam para suprir suas necessidades. A primeira é a cooperação. Falar em divisão do trabalho em Marx é falar em formas de propriedade. Isso porque a divisão do trabalho se dá entre quem concede e quem executa o trabalho, entre os donos dos meios de produção e os donos da força de trabalho.

CLASSES
Da divisão do trabalho surgem as classes. Para Marx, as classes não são  constituídas de agregados de indivíduos, mas são definidas estruturalmente: as classes são efeito da estrutura.
No modo de produção antigo as classes eram a dos patrícios e dos escravos; no modo de produção feudal, havia senhores e servos; no modo de produção capitalista, burgueses e operários. Há sempre uma relação de oposição entre duas classes, de modo que uma não existe sem a outra. Esta oposição ele chamou de luta de classes.

LUTA DE CLASSES

A luta de classes, assim como as classes decorrem da divisão do trabalho. Nas sociedades modernas a luta de classes se dá entre capitalistas ou burgueses (donos dos meios de produção) e trabalhadores ou proletariado (donos da força de trabalho). O trabalho nas sociedades modernas é denunciado por Marx pelo seu caráter exploratório do trabalhador. No entanto, Marx vê uma solução para esta relação exploratória: a revolução que seria feita pelo proletariado. No entanto, a revolução do proletariado contra o modo de produção capitalista só não acontece, segundo Marx, devido à alienação.

FETICHISMO

A separação da mercadoria produzida pelo trabalhador dele mesmo esconde o caráter social do trabalho. O fetichismo se dá quando a relação entre os valores aparece como algo natural, independente dos homens que os criaram. A criatura se desgarra do criador. O fetichismo incapacita o homem de enxergar o que há por trás das relações sociais. E o maior exemplo de fetichismo da mercadoria é a maisvalia.

MAIS-VALIA

A mais-valia é o excedente de trabalho não pago, não incluído no salário do trabalhador. É a mais-valia que forma o lucro que será investido para aumentar o capital.



ALIENAÇÃO

A alienação faz com que o trabalhador não se reconheça no produto de seu trabalho, não percebendo a sua condição de explorado. A solução para o problema da alienação passa por uma luta política do próprio proletariado e não pela educação.

IDEOLOGIA

Como dissemos, as classes dominantes controlam os meios de produção. A infraestrutura (conhecimentos, fábricas, sementes, tecnologia etc.), que está nas mãos da classe dominante, determina a superestrutura (Estado, Direito, Religião, Cultura etc.). A superestrutura é uma construção ideológica que serve para garantir o poder da classe dominante, mantendo a classe trabalhadora alienada.

Charge e Sociologia




Atividade
1) Produza uma charge abordando a temática “classes” ou desigualdade social.
Sugestão: Assista ao Vídeo: Alienação e Trabalho em: http://www.youtube.com/watch?v=7-
3GNPM9Wok&feature=player_embedded#




Aplicando a teoria a prática
cotidiana: questões para a reflexão
sociológica.

02) Por que as pessoas de um bairro se unem para criar uma associação comunitária, ou de bairro?

3) Por que os brasileiros que nunca entraram em uma igreja se dizem ser católicos?

3) Por que a sociedade repugna o usuário de maconha?

4) Por que existem leis e normas na escola? Elas são necessárias?

5) Por que usamos roupas para sair de casa? Usar roupa é um fato social? Por
quê?





Atividade

6) Produza um resumo abordando as principais ideias apresentadas pelos três sociólogos estudados (Durkheim, Weber e Marx).


2º ANO DO ENSINO MÉDIO (PRIMEIRO TEXTO)


E.E.E.F E MÉDIO SENADOR JOSÉ GAUDÊNCIO

SOCIOLOGIA
Profª Kátia Carina Mesquita


2º ANO DO ENSINO MÉDIO
(PRIMEIRO TEXTO)

Eixos: Instrumentos de produção, trabalho.


Aluno(a):__________________________________________________



Serra Branca, 2012.





A SOCIOLOGIA estuda as relações sociais e as formas de associação, considerando as interações que ocorrem na vida em sociedade. Desta forma, estudar Sociologia é buscar compreender criticamente o mundo que está ao nosso redor e entender nosso papel como agente de mudança nele. A Sociologia nos permite enxergar o mundo com outros olhos. Bom estudo!
Sociologia do Trabalho
O que é “trabalho”?
Se respondemos que 'trabalho' é toda "atividade humana desenvolvida com a finalidade de atender às necessidades do homem", vislumbramos o largo campo de   abrangência de tal conceito: as necessidades humanas são as mais variadas e o esforço de atender a elas acompanha o homem como uma maldição ("comer o pão com o suor do rosto"!) ou como uma bênção ("o trabalho dignifica e enobrece o homem!").
Decorre daí que o trabalho pode ser objeto de estudo de várias ciências, e particularmente as ciências humanas - antropologia, história, sociologia, direito, economia (para quem o trabalho é um dos fatores de produção, ao lado do capital e da matéria-prima), psicologia, a ciência política, por exemplo - não podem deixar de considerar o trabalho humano no âmbito de suas investigações. E vamos mais adiante para afirmar que a complexidade do fenômeno exige abordagem interdisciplinar,  se pretende chegar a algum resultado.
             Neste sentido é a sociologia do trabalho que pretende uma visão mais ampla da questão; "Toda e qualquer coletividade de trabalho que apresente traços mínimos de estabilidade (...) pode ser objeto e estudos para a sociologia do trabalho: assim uma empresa industrial como um navio transatlântico ou um barco de pesca, tanto uma grande propriedade em que se pratica a agricultura intensiva quanto uma fazendola em que trabalham alguns empregados com a família do fazendeiro, não só uma grande loja popular, mas também uma lojinha que emprega alguns vendedores, uma oficina de artesão e uma repartição municipal, a tripulação de um avião, que se reveza a intervalos regulares numa linha de navegação aérea ou o pessoal de uma automotriz ..." (FRIEDMANN - 81, p. 37).

BENS E SERVIÇOS
             Bens são todas as coisas materiais colhidas na natureza ou produzidas para satisfazer necessidades humanas. Serviços são as atividades econômicas voltadas para a satisfação de necessidades e que não estão relacionadas diretamente a produção.
             Um vendedor de sapatos, por exemplo, presta o serviço de fazer chegar ao consumidor o produto do fabricante. Um médico, ao utilizar seus conhecimentos para tratar um paciente, esta prestando um serviço. Esses profissionais são prestadores de serviço.
             Em qualquer atividade humana, bens e serviços estão interligados. Uns dependem dos outros para que o sistema econômico funcione. Bens e serviços resultam da transformação de recursos da natureza em objetos úteis à vida humana. E isso só ocorre por meio do trabalho nos processos de produção.

PRODUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONSUMO
             Com o nosso trabalho, somos capazes de produzir alguns bens e realizar serviços que eventualmente podemos utilizar. Entretanto, como um indivíduo isolado não é capaz de produzir tudo aquilo de que precisa, somos “obrigados” a viver em sociedade. Coletivamente, as pessoas participam da vida econômica, tendo como principais atividades a produção, a distribuição e o consumo de bens e serviços.
             Enquanto trabalham, os operários estão atuando na produção. Como compradores de bens e serviços participam da distribuição. Quando consomem esses bens e serviços, estão participando da atividade econômica na condição de consumidores.
             Consideremos, por exemplo, o processo produtivo de uma fábrica de móveis. Primeiro, a árvore(matéria bruta) é derrubada e serrada e, grandes pranchas. Em seguida, essas pranchas de madeira (matéria-prima) vão para a fábrica. Ali são transformadas em bens – mesas, cadeiras etc. por meio do trabalho dos operários, que utilizam ferramentas e equipamentos. Finalmente, esses bens são enviados á loja, que prestará o serviço de vende-los ao consumidor.

DA MATÉRIA-PRIMA AO PRODUTO FINAL
             Podemos dizer que o principal fator de produção é o trabalho. O processo de produção é formado por três componentes principais associados:
ü TRABALHO;
ü MATÉRIA-PRIMA;
ü INSTRUMENTOS DE PRODUÇÃO.
 
O TRABALHO HUMANO.
             Para autores como Pérsio Santo, trabalho é toda atividade humana que resulta em bens ou serviços.
             Todo o trabalho é resultado de dois tipos de atividades: manual e intelectual. O que varia é a proporção que esses dois aspectos entram no processo de produção. O trabalho de um operário é mais manual do que intelectual; em alguns casos é quase que exclusivamente manual. Apesar disso, exige certo esforço mental.
             Já o trabalho de um engenheiro é mais intelectual do que manual -  a elaboração e os cálculos necessários para projetar uma ponte, por exemplo. Entretanto, sua atividade tem um aspecto manual, seja no manuseio dos instrumentos de trabalho, seja na passagem da concepção do projeto para o papel.
             Podemos concluir que não existe trabalho exclusivamente manual ou exclusivamente intelectual, mas sim, predominantemente manual ou predominantemente intelectual.

O VALOR DA QUALIFICAÇÃO
             O trabalho pode ser classificado conforme o grau de capacitação exigido do profissional. Assim temos:
ü TRABALHO QUALIFICADO: não pode ser realizado sem um certo grau de aprendizagem e conhecimento técnico; o trabalho de um torneiro  mecânico, por exemplo, enquadra-se nessa categoria;
ü TRABALHO NÃO QUALIFICADO: Pode ser realizado praticamente sem aprendizagem; por exemplo, o trabalho de um servente de pedreiro.
     Essa classificação não é uma simples divisão teórica. Ela atinge profundamente a vida das pessoas, pois diferentes salários são atribuídos conforme o grau de capacitação ou qualificação exigido pelas tarefas a cumprir.

MATÉRIA-PRIMA
     São os componentes iniciais de um produto, que no processo de produção são transformados até adquirirem a forma de bem final.              Antes de serem transformados, tais componentes são encontrados na natureza sob a forma de recursos naturais.

RECURSOS NATURAIS
     Para produzir, o ser humano utiliza recursos naturais como o solo (para a agricultura e pecuária), as rochas (para a mineração), os rios e quedas-d’água (para a navegação e a produção de energia elétrica), o petróleo (do qual saem a gasolina, o plástico e outros produtos) etc.
     A utilização dos recursos naturais podem mudar ao longo da história. Um bom exemplo são as quedas-‘água. Inicialmente, elas eram apenas um elemento da natureza. Quando se descobriu que era possível gerar energia movendo moinhos e, mais tarde, produzir eletricidade nas usinas hidroelétricas, as quedas-d’água passaram a ser utilizadas como recursos naturais.

MEIOS DE PRODUÇÃO
     Todos os objetos que direta ou indiretamente nos permitem transformar matéria-prima em bem final são chamados de instrumentos de produção. É o caso das ferramentas, dos equipamentos, e das máquinas. O local de trabalho, a iluminação, a ventilação e as instalações necessárias para à atividade produtiva também são instrumentos de produção.
     Sendo assim, instrumento de produção é todo bem utilizado pelo ser humano na produção de outros bens e serviços.
     Como visto anteriormente, sem matéria-prima e sem instrumentos de trabalho não se pode produzir. Eles são necessários para realizar qualquer tipo de trabalho.
     A matéria-prima e os instrumentos de produção constituem os meios de produção. O conceito de meios de produção é portanto, mais amplo do que o de instrumentos de produção.

AS FORÇAS PRODUTIVAS

     Todo o processo produtivo combina o trabalho com os meios de produção. Esses dois comportamentos estão presentes tanto na produção artesanal de uma bordadeira quanto nas atividades de uma grande indústria moderna.
A educação voltada para
A produção

Seja qual for a época ou o sistema político, trabalhar sempre foi algo essencial para a sobrevivência de todos. Desde que caçamos ou até mesmo na competitividade empresarial dos dias atuais, trabalhar em algum momento da vida é algo primordial para um indivíduo, seja qual for o seu objetivo.
O problema é que a educação ficou voltada apenas para o mercado de trabalho. A meta é adquirir cada vez mais bens materiais, alimentar o consumismo e adquirir status perante um grupo.
O conhecimento passa então a ser voltado apenas para turbinar o currículo em busca de cargos maiores e de salários cada vez mais recheados. Conseqüentemente o dinheiro passa a ser um fim e não um meio na vida das pessoas, gerando assim em menor ou maior grau, insatisfação, problemas sociais e psicológicos. O ser humano então passa a ser mercadoria, vivendo apenas dentro de um padrão de pensamento voltado para a satisfação plena da sua individualidade em todos os aspectos.
Esse imediatismo faz com que as pessoas não procurem adquirir o mínimo de senso crítico para questionarem o mundo em que estão pisando.
Quantas vezes eu já ouvi alguém falar (ou pelo menos ficou estampado em sua expressão) que literatura, filosofia, conversar sobre política ou ver um filme educativo não leva a nada.
E assim o conhecimento também se transforma em mera mercadoria. Adquirir um pouco de cultura se tornou segundo plano, parecendo algo desnecessário servindo apenas para alimentar a curiosidade momentânea.
Fonte: http://sagaz.wordpress.com/

ATIVIDADE
4) A charge abaixo retrata o desejo do autor  do texto “A educação voltada para a produção”. Descreva esse desejo. Você concorda com o autor? Justifique.

1º ANO DO ENSINO MÉDIO (PRIMEIRO TEXTO)


E.E.E.F E MÉDIO SENADOR JOSÉ GAUDÊNCIO

SOCIOLOGIA
Profª Kátia Carina Mesquita


1º ANO DO ENSINO MÉDIO
(PRIMEIRO TEXTO)

Eixos: O indivíduo, a sociedade a integração.


Aluno(a):__________________________________________________



Serra Branca, 2012.





A SOCIOLOGIA estuda as relações sociais e as formas de associação, considerando as interações que ocorrem na vida em sociedade. Desta forma, estudar Sociologia é buscar compreender criticamente o mundo que está ao nosso redor e entender nosso papel como agente de mudança nele. A Sociologia nos permite enxergar o mundo com outros olhos. Bom estudo!
Sociologia como ciência e suas origens.

O homem só consegue sobreviver em sociedade. Isto implica numa série de inferências. Sem certas regras seria impossível viver em grupo, pois a todo o momento aconteceriam choques de interesses.
Viver em sociedade exige o estudo de fenômenos, chamados “sociais”, que vão aparecer por exigência deste fato. É para estudá-los que existe Sociologia.
A Sociologia vai além do estudo dos fenômenos sociais e parte para o levantamento de soluções e estuda como interferir nestes fenômenos, tendo por fim o bem estar coletivo. Podemos definir a sociologia como uma ciência que estuda os fenômenos sociais, refletindo sobre eles e tentando explicá-los através de certos conceitos, técnicas e métodos.
A sociologia não pode ter uma posição
por se tratar de uma ciência humana e não exata, a possibilidade de quantificação das variáveis para seu estudo e sua transmissibilidade futura, assim como a generalização das relações entre as variáveis descobertas, é algo relativo e precário. Ela é ciência porque usa métodos e técnicas que lhe permitem estudar o social. Podemos afirmar que sem a estatística dificilmente a sociologia poderia ser considerada uma ciência. Seu campo de estudo é a organização da sociedade (a estática) e tudo o que acontece entre seus membros (dinâmica).

A Sociedade humana como objeto de estudo.

                Segundo Santos (2010) o comportamento humano é complexo e diversificado. Cada indivíduo recebe influência do meio em que vive, forma-se de determinada maneira e age no contexto social de acordo com sua formação. O individuo aprende com o meio, mas também transforma com suas ações. Assim, o ser humano não é um produto passivo do meio, mas constrói a si mesmo interagindo com o meio e o modificando.
                Nas relações da sociedade existem comportamentos que são estritamente individuais como: andar, respirar, dormir. Esses comportamentos se originam nas pessoas como organismos biológicos. Estes comportamentos são estudados pelas ciências físicas e biológicas. Já ações como: trabalhar, jogar, fazer greves, participar de associações comunitárias, realizar reuniões, estudar, casar, educar filhos são comportamentos puramente sociais, visto que se desenvolvem por meio de interações no contexto da sociedade. Para que possamos compreender e estudar esses fenômenos e ações foram criadas as Ciências Sociais. È esse grupo de ciências que pesquisam e estudam o ser humano como ser social em suas várias formas de manifestações.
Portanto, o objeto de estudo das Ciências Sociais, são os seres humanos no contexto de suas relações sociais. O método empregado nesse estudo é o da investigação cientifica.


A Divisão das Ciências Sociais.

Este grupo de Ciências facilita a sistematização dos estudos da sociedade, embora existindo atualmente inúmeras outras ciências, segundo os estudiosos essas não as mais abrangentes.

ü  SOCIOLOGIA: Estuda as relações sociais e as formas de associação, considerando as interações que ocorrem na vida em sociedade. A Sociologia envolve portanto, portanto, o estudo da estrutura social, dos grupos e das relações sociais, da divisão da sociedade em classes e camadas, da mobilidade social, das instituições, das relações de trabalho, dos processos de cooperação, competição e conflito na sociedade;
ü  ECONOMIA: Tem por objeto as atividades humanas ligadas à produção, distribuição, circulação e consumo de bens e serviços. Portanto são fenômenos estudados pela Economia as atividades agrícolas, e industriais, o comercio, o mercado financeiro (bancos, bolsas de valores etc), a distribuição de renda, a politica salarial, a produtividade das empresas etc.
ü  ANTROPOLOGIA: Estuda a produção cultural, as semelhanças e as diferenças culturais entre os vários agrupamentos humanos, assim como a origem e a evolução das culturas. São objetos de estudo da Antropologia os tipos de organizações familiares, as religiões, a magia, os ritos de iniciação dos jovens, o casamento etc.
ü  CIÊNCIA POLÍTICA: Ocupa-se da distribuição de poder na sociedade, assim como da formação e do desenvolvimento das diversas formas de governo. Estuda também os partidos políticos, os mecanismos eleitorais etc.

Vale aqui informar, que segundo Santos (2010), não existe uma divisão nítida entre essas disciplinas. Embora cada uma das Ciências Sociais estejam voltadas preferencialmente para um aspecto da realidade social, elas são complementares entre si e frequentemente atuam juntas para explicar os complexos fenômenos da vida em sociedade.


PRA PENSAR!
Dê uma de sociólogo. Faça o levantamento de um fenômeno social existente no seu ambiente escolar, sugira soluções viáveis e que obedeçam as regras deste ambiente, fazendo o estudo de como interferir neste fenômeno, tendo por fim o bem estar coletivo.

Sociologia X Senso Comum
A observação e o estudo do mundo em que vivemos pode ser feita de maneiras diversas. Há pessoas, por exemplo, que baseiam suas opiniões sobre a sociedade que lhes abriga em dados cientificamente confirmados. No entanto, existem pessoas que optam por enxergar o mundo em que vivem através de seus próprios olhos, criando assim conceitos particulares e uma definição de mundo própria, sem quaisquer outras fontes de confirmação senão o próprio indivíduo.
O que muitos chamam de "achismo" ou de "ciência particular" é formalmente chamado de Senso Comum. A sociologia, conhecimento e estudo científico da sociedade formulado através de pesquisas históricas e pesquisas de campo, é antagônica ao senso comum. Isto ocorre no momento em que as teorias sociológicas são baseadas em pesquisas científicas, ou seja, em que são confirmadas através de todo um processo de observação e resgate de informações históricas.

Tomemos como exemplo uma situação social:
Em uma cena de assalto, em que o assaltante é negro encontram-se dois observadores. Um deles, baseando-se apenas no senso comum, afirma: "O negro é assaltante porque tem preguiça de trabalhar".
Contrapondo-se ao senso comum, ou seja, baseando sua afirmação em dados históricos e sociológicos, o segundo observador rebate: "Na verdade, o assaltante é negro devido às conseqüências de um processo de exploração chamado escravidão".
Como se pôde observar, a necessidade de
confirmação de hipóteses mostra-se essencialmente presente na sociologia ou em qualquer outro estudo científico. Eis aí o que difere a sociologia e a ciência em geral do senso comum: a necessidade de uma base sólida, obtida através de pesquisas, para comprovar teorias.
Fonte:

SOCIOLOGIA E SOCIEDADE
Para a Sociologia, sociedade é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade. A sociedade é o objeto de estudo das ciências sociais, especialmente da Sociologia.
Também se chama de sociedade ou associação o agrupamento de pessoas para a realização de atividades privadas, sendo reservada à primeira expressão à reunião com fins empresariais e a segunda para o conjunto que visa resultados sociais independentemente de benefícios financeiros.  Uma sociedade é um grupo de indivíduos que formam um sistema semi-aberto, no qual a maior parte das interações é feita com outros indivíduos pertencentes ao mesmo grupo.
Uma “sociedade” é uma rede de relacionamentos entre pessoas. Uma sociedade é uma comunidade interdependente. O significado geral de sociedade refere-se simplesmente a um grupo de pessoas vivendo juntas numa comunidade organizada.
A origem da palavra sociedade vem do latim societas, uma "associação amistosa com outros". Societas é derivado de socius, que significa "companheiro", e assim o significado de sociedade é intimamente relacionado àquilo que é social. Está implícito no significado de sociedade que seus membros compartilham interesse ou preocupação mútuas sobre um objetivo comum. Como tal, sociedade é muitas vezes usado como sinônimo para o coletivo de cidadãos de um país governados por instituições nacionais que lidam com o bem-estar cívico.
Pessoas de várias nações unidas por tradições, crenças ou valores políticos e culturais comuns, em certas ocasiões também são chamadas de sociedades (por exemplo, Judaico-Cristã, Oriental, Ocidental etc.). Quando usado nesse contexto, o termo age como meio de comparar duas ou mais "sociedades" cujos membros representativos representam visões de mundo alternativas, competidoras e conflitantes.
Também, alguns grupos aplicam o “título" sociedade" a eles mesmos, como a "Sociedade Americana de Matemática". Nos Estados Unidos, isto é mais comum no comércio, em que uma parceria entre investidores para iniciar um negócio é usualmente chamada de uma "sociedade". No Reino Unido, parcerias não são chamadas de sociedade mas cooperativas. O


SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA: cenário de seu surgimento

A sociologia propriamente dita é fruto da Revolução Industrial, e nesse sentido é chamada de "ciência da crise" - crise que essa revolução gerou em toda a sociedade européia.
A história da civilização ocidental talvez não tenha enfrentado período tão conturbado quanto aquele compreendido entre o fim do regime feudal europeu e o nascimento do capitalismo. Período este que se arrasta do século XVI ao XVIII.
Conturbado não apenas no sentido de conflitos bélicos. Mas, principalmente, em relação às mudanças radicais nos aspectos econômicos, políticos e sociais. Mudanças que ao interferir na forma como a sociedade produz e distribui suas riquezas e na forma como passam a ser geridos os governos – e que por isso vão interferir também na forma como homens e mulheres se relacionam em seu cotidiano – criam uma nova visão de mundo tanto em relação a expectativas individuais e coletivas 
Atividade
1) O que é sociedade na visão da Sociologia?
2) A sociologia é necessária para a compreensão da sociedade em que vivemos? Por quê?
2) Apresente, em poucas palavras, os principais fatores colaboradores para o surgimento da Sociologia.